sexta-feira, 25 de março de 2011

Depilação masculina

Se alguém souber de quem é o texto me avisa, pois merece todos os créditos.

Estava assistindo TV numa tarde de domingo, naquele horário que não dá para inventar nada para fazer  pois o outro dia é segunda feira. Quando minha esposa deitou ao meu lado  e teve a brilhante ideia:
Porque não depilamos seus ovinhos, assim poderia fazer “outras coisas” com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam “outras coisas”. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre novas tecnologias e eu imaginando sobre “outras coisas”, não tive escolha e disse sim.
Ela pediu para que tirasse a roupa enquanto ela pegaria os instrumentos necessários para o feito.
Fiquei olhando para a TV, porém minha mente ficou vagando pelas novas sensações, acordei quando ouvi o beep do micro ondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedacinhos de plástico. Achei muito estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de “dona da situação” que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se um residente.
Fiquei tranquilo e autorizei o procedimento. Pediu para que me deita-se na posição frango assado e liberasse acesso ao local.
Ela foi muito carinhosa, como se pegasse ovinhos de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa. No início fiquei imaginando como seriam as “outras coisas” que viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico e deu um puxão repentino.
Todas as sensações foram trocadas por um sonoro P*******, quase falado letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se a pele não estava grudada.
Ela disse que ainda restavam alguns pelinhos e que teria que fazer novamente. Respondi prontamente: “Se depender de mim vão ficar aí por toda eternidade!!!” Segurei os meninos  como se segurasse os últimos ovos da última ave em extinção e fui para o banheiro. Abri o chuveiro e deixei a água gelada cair.
Mas homem quando sente dor  faz besteira, e das grandes.  Peguei meu gel pós barba de camomila (acalma a pele, estava escrito) e passei.
Meu Deus!!!!! Parecia que tinha passado pimenta. Sentei no bidê e lavei tudo de novo. Peguei a toalha e abanava com tanta força, que mais parecia que estava abanando um boxeador no 10 round.
Minha mulher preocupada pediu para olhar. Eu falei para olhar com meio metro de distância e se desse risada levaria porrada!!!!
Vesti a camiseta , só a camiseta, e fui dormir. Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie.
No dia seguinte os meninos pareciam tomates maduros de tão vermelho. Procurei uma calça folgada e fui trabalhar sem cueca. Entrei no meu setor andando como um cowboy assado e fiquei o dia inteiro trabalhando em pé.
Conclusão: NÃO se deve se misturar o universo masculino com o feminino e tenho dito!

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